O câncer de próstata é o tumor mais comum entre os homens e, muitas vezes, não apresenta sintomas no início. O aumento da próstata, dificuldade para urinar, jato fraco, necessidade de urinar várias vezes à noite ou alterações no exame de PSA podem ser sinais de alerta. O tratamento é definido conforme o estágio da doença e pode incluir cirurgia robótica, radioterapia ou acompanhamento ativo.
A presença de sangue na urina, com ou sem dor, é um sintoma frequente do câncer de bexiga. O diagnóstico precoce é essencial para evitar a progressão da doença. O tratamento pode ser feito por ressecção endoscópica, cirurgia robótica ou aplicação de medicamentos diretamente na bexiga.
Muitas vezes descoberto durante exames de rotina, o câncer de rim pode provocar dor no lado ou nas costas, presença de sangue na urina e aumento da pressão arterial. O tratamento pode incluir a retirada apenas do tumor, preservando o restante do rim, por meio de técnicas minimamente invasivas.
Mais comum em homens jovens, o câncer de testículo pode causar aumento, dor ou endurecimento da região. O diagnóstico precoce garante altas taxas de cura, e o tratamento é geralmente cirúrgico.
Podem provocar alterações hormonais e pressão alta difícil de controlar. O tratamento cirúrgico pode ser realizado de forma minimamente invasiva.
O cálculo renal, também conhecido como pedra nos rins, provoca dor intensa nas costas ou no lado do abdômen, que pode irradiar para a virilha, além de náuseas e sangue na urina. O tratamento pode variar de hidratação e medicamentos até procedimentos como ureteroscopia a laser, litotripsia extracorpórea ou cirurgia minimamente invasiva.
Quando a pedra fica presa no canal que liga o rim à bexiga, pode causar bloqueio da urina, dor intensa e risco de infecção. O tratamento é feito por endoscopia, com fragmentação e retirada do cálculo.
Caracteriza-se pelo estreitamento do canal da urina, levando a jato fraco, esforço para urinar e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. O tratamento pode ser endoscópico ou reconstrutivo.
Ocorrem na pelve renal ou ureter e podem causar sangue na urina e dor lombar. O tratamento é realizado com técnicas minimamente invasivas sempre que possível.
Câncer de próstata: possibilita preservar estruturas responsáveis pela continência urinária e função sexual, com melhor controle da doença.
Câncer de rim: permite retirar apenas o tumor, preservando o rim saudável.
Câncer de bexiga: facilita reconstruções complexas, como a criação de uma neobexiga.
Cirurgias reconstrutivas: indicada para correções de estreitamentos e reconstruções complexas do trato urinário.
Essa tecnologia oferece bons resultados e maior conforto no pós-operatório.
Litotripsia extracorpórea (LECO): fragmenta a pedra com ondas de choque, indicada para cálculos menores.
Ureteroscopia com laser: remove ou fragmenta a pedra por via endoscópica.
Nefrolitotomia percutânea: indicada para pedras grandes, com pequena incisão nas costas.
Prevenção: inclui avaliação metabólica e orientações específicas de dieta e hidratação.
Câncer de próstata
O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens, principalmente após os 50 anos. Nos estágios iniciais, pode não apresentar sintomas, mas pode causar dificuldade para urinar, jato fraco e aumento da frequência urinária noturna. O rastreamento envolve exame de sangue (PSA) e toque retal. O tratamento depende do estágio e pode incluir cirurgia, radioterapia ou hormonioterapia. A detecção precoce aumenta as chances de cura. Homens com histórico familiar devem ficar atentos.
Câncer de bexiga
O câncer de bexiga normalmente causa sangue na urina, com ou sem dor. Pode ocorrer urgência para urinar ou infecções urinárias recorrentes. Fumar aumenta muito o risco, assim como a exposição a produtos químicos. O diagnóstico envolve exame de urina, ultrassom e cistoscopia. O tratamento depende do tipo e estágio do tumor e pode incluir cirurgia, imunoterapia ou quimioterapia. O acompanhamento é importante, pois a doença pode voltar mesmo após tratamento bem-sucedido.
Câncer de rim
O câncer de rim geralmente é descoberto em exames de imagem, podendo causar dor lombar, sangue na urina ou massa abdominal. Fatores de risco incluem tabagismo, hipertensão e obesidade. O diagnóstico é feito com ultrassom, tomografia ou ressonância. O tratamento pode envolver cirurgia para remover parte ou todo o rim. Em casos avançados, há uso de terapias-alvo ou imunoterapia. O acompanhamento regular é essencial, pois o câncer de rim pode crescer silenciosamente antes de causar sintomas.
Câncer de testículo
Mais comum em homens jovens, o câncer de testículo aparece como aumento, endurecimento ou dor no testículo. Também pode causar sensação de peso no escroto. O diagnóstico envolve exame físico, ultrassom escrotal e exames de sangue com marcadores tumorais. O tratamento inclui remoção cirúrgica do testículo afetado, podendo ser associada quimioterapia ou radioterapia dependendo do estágio. A taxa de cura é alta, principalmente quando detectado precocemente. O autoexame regular ajuda na identificação precoce.
Tumores de glândulas adrenais
Tumores nas glândulas adrenais podem produzir hormônios e causar pressão alta, ganho de peso, fraqueza ou alterações de açúcar no sangue. Alguns tumores não causam sintomas e são descobertos por exames de imagem. O diagnóstico envolve ultrassom, tomografia ou ressonância e exames hormonais. O tratamento depende da função do tumor e pode incluir cirurgia ou acompanhamento clínico. Tumores malignos podem exigir quimioterapia ou radioterapia. O acompanhamento regular é essencial para controlar hormônios e prevenir complicações.
Cálculo renal (pedra nos rins)
Pedras nos rins causam dor intensa nas costas ou lateral do corpo, sangue na urina e náuseas. O diagnóstico é feito por ultrassom ou tomografia. O tratamento varia conforme o tamanho e localização da pedra, podendo incluir hidratação, medicação, litotripsia (quebra da pedra com laser) ou cirurgia. Algumas pedras voltam, sendo importante acompanhamento. Manter ingestão adequada de água e controlar fatores de risco como dieta rica em sal ajudam na prevenção.
Cálculo ureteral
Pedras que ficam presas no ureter, canal que liga o rim à bexiga, provocam dor intensa, cólica e dificuldade para urinar. Pode haver sangue na urina e náuseas. O diagnóstico é feito por exame de imagem, como ultrassom ou tomografia. O tratamento depende do tamanho e da localização da pedra, podendo envolver medicação, litotripsia ou cirurgia. A ingestão de água e acompanhamento médico ajudam na prevenção e na identificação precoce de novos cálculos.
Infecção urinária de repetição
Infecções frequentes da urina causam ardência ao urinar, dor na bexiga e urgência para urinar. Podem estar associadas a hábitos, anatomia ou problemas hormonais. O diagnóstico é feito por exame de urina e cultura. O tratamento envolve antibióticos adequados e investigação da causa para prevenir recorrência. Medidas preventivas incluem hidratação, higiene adequada e hábitos urinários corretos. Infecções recorrentes devem ser avaliadas por um urologista para descartar complicações ou alterações anatômicas.
Hiperplasia prostática benigna (HPB)
O aumento da próstata causa dificuldade para urinar, jato fraco, sensação de bexiga cheia e necessidade de urinar à noite. Não é câncer, mas pode afetar a qualidade de vida. O diagnóstico envolve exame físico, PSA e ultrassom. O tratamento pode incluir medicamentos que relaxam a próstata ou cirurgia nos casos mais graves. Mudanças no estilo de vida, como evitar líquidos à noite e controlar cafeína e álcool, ajudam a reduzir os sintomas.
Disfunção erétil
Dificuldade para conseguir ou manter a ereção pode ter causas vasculares, hormonais ou psicológicas. Fatores como hipertensão, diabetes e tabagismo aumentam o risco. O diagnóstico envolve histórico clínico, exame físico e exames laboratoriais. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos orais, terapias hormonais ou dispositivos de auxílio. Buscar orientação médica é fundamental, pois a disfunção erétil pode ser sinal de problemas cardiovasculares ou hormonais subjacentes.
Incontinência urinária
A perda involuntária de urina pode ocorrer ao tossir, rir ou em repouso. É mais comum com idade avançada, doenças neurológicas ou após cirurgias urológicas. O diagnóstico envolve histórico, exame físico e exames complementares. O tratamento pode incluir exercícios para o assoalho pélvico, medicamentos, dispositivos ou cirurgia. Mudanças de hábitos, como controle de líquidos e treinamento da bexiga, ajudam na melhora dos sintomas. Avaliação médica é importante para identificar causas tratáveis.
Doença de Peyronie
A curvatura do pênis, adquirida ao longo do tempo, pode causar dor, dificuldade sexual e deformidade. A causa envolve cicatrização anormal do tecido peniano. O diagnóstico é clínico, complementado por ultrassom. O tratamento pode incluir medicamentos, injeções locais ou cirurgia nos casos mais graves. O acompanhamento é importante, pois a doença pode evoluir com o tempo. Conversar com urologista ajuda a escolher a melhor abordagem para preservar função sexual e qualidade de vida.
Varicocele
A dilatação das veias do testículo pode causar dor, desconforto ou infertilidade. Frequentemente detectada em exames de rotina ou durante investigação de infertilidade. O diagnóstico envolve exame físico e ultrassom. O tratamento pode incluir cirurgia ou radiologia intervencionista nos casos sintomáticos ou que afetem a fertilidade. Nem todos os casos precisam de intervenção, mas acompanhamento regular é indicado. Medidas de prevenção incluem hábitos de vida saudáveis e monitoramento médico.
Reversão de vasectomia
A cirurgia reconecta os canais deferentes para restaurar a fertilidade após vasectomia. Indicada para homens que desejam filhos após procedimento anterior. O sucesso depende do tempo desde a vasectomia e da técnica utilizada. O diagnóstico inclui avaliação do esperma e exames de imagem. O procedimento é cirúrgico, podendo ser feito com anestesia local ou geral. O acompanhamento envolve análises periódicas de espermograma. Conversa com urologista ajuda a definir expectativas e chances de sucesso.
Estenose de uretra
O estreitamento do canal urinário provoca jato fraco, esforço para urinar e retenção de urina. Pode ser causado por infecções, trauma ou cirurgias anteriores. O diagnóstico envolve exame físico, fluxo urinário e exames de imagem. O tratamento pode incluir dilatação, cirurgia endoscópica ou reconstrutiva, dependendo da gravidade. O acompanhamento é essencial para evitar complicações como infecção ou insuficiência renal. Identificar a causa ajuda a prevenir recorrência e melhora a qualidade de vida.
Bexiga neurogênica
Problemas neurológicos podem afetar o controle da bexiga, causando incontinência ou dificuldade para urinar. Causas incluem lesões medulares, AVC ou doenças degenerativas. O diagnóstico envolve avaliação clínica, exames urodinâmicos e de imagem. O tratamento varia conforme a causa e gravidade, podendo incluir cateterismo, medicamentos ou cirurgia. Controle rigoroso da bexiga previne infecções e lesões renais. Acompanhamento com urologista e neurologista é essencial para otimizar função urinária e qualidade de vida.
Prostatite
Inflamação da próstata causa dor pélvica, desconforto ao urinar, ardência e, às vezes, febre. Pode ser causada por bactérias ou fatores não infecciosos. O diagnóstico envolve exame físico, urina e cultura de secreção prostática. O tratamento inclui antibióticos, anti-inflamatórios e medidas de suporte. Casos crônicos podem necessitar acompanhamento prolongado. Hidratação, hábitos urinários corretos e acompanhamento médico ajudam a prevenir recorrência e complicações, garantindo alívio dos sintomas e preservação da função prostática.
Hematúria
Sangue na urina pode indicar infecção, pedra, trauma ou tumor. Pode ser visível ou detectado em exame de urina. O diagnóstico envolve histórico, exame físico, exames de imagem e cistoscopia. O tratamento depende da causa: infecção é tratada com antibiótico, cálculo com litotripsia ou cirurgia, e tumor com abordagem cirúrgica ou oncológica. Qualquer episódio de hematúria deve ser investigado por urologista, pois pode ser sinal de doença séria.
Hidrocele
Acúmulo de líquido ao redor do testículo causa aumento do escroto, geralmente sem dor. Pode ser congênita ou adquirida após trauma ou infecção. O diagnóstico é clínico, confirmado por ultrassom. O tratamento depende do tamanho e sintomas, podendo incluir cirurgia em casos persistentes ou sintomáticos. O acompanhamento é importante para diferenciar de outras massas escrotais. A condição é geralmente benigna, mas deve ser avaliada por urologista para exclusão de doenças associadas.
Cisto renal
Bolsa cheia de líquido no rim, geralmente descoberta em exames de imagem de rotina. Na maioria das vezes é benigna e assintomática, mas cistos grandes podem causar dor ou pressão abdominal. O diagnóstico é feito por ultrassom, tomografia ou ressonância. O acompanhamento é periódico para monitorar crescimento ou complicações. Em casos raros, cistos podem ser complexos e exigir cirurgia. Identificar corretamente o tipo de cisto evita tratamentos desnecessários e garante segurança do paciente.
Fimose
A abertura estreita do prepúcio impede a exposição completa da glande, podendo causar dor, infecção ou dificuldade de higiene. Mais comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos. O diagnóstico é clínico e o tratamento pode incluir cremes com corticoide ou cirurgia (circuncisão) nos casos graves. Orientações de higiene e acompanhamento médico ajudam a prevenir complicações. A abordagem deve ser individualizada, respeitando sintomas e idade do paciente.
Parafimose
Emergência urológica em que o prepúcio fica preso atrás da glande, causando dor, inchaço e risco de necrose. Exige atendimento imediato para reduzir o prepúcio e restaurar fluxo sanguíneo. O tratamento inclui compressão, lubrificação e, em casos graves, pequena incisão cirúrgica. O diagnóstico é clínico, baseado em dor e aspecto do prepúcio. A prevenção envolve higiene adequada e atenção durante manipulação do prepúcio, principalmente em crianças e idosos.
Orquite
Inflamação dos testículos, causada por vírus (como caxumba) ou bactérias. Pode causar dor, inchaço, vermelhidão e febre. O diagnóstico é clínico, apoiado por ultrassom quando necessário. O tratamento inclui analgésicos, anti-inflamatórios e, se bacteriana, antibióticos. Descanso, suporte escrotal e hidratação auxiliam na recuperação. Acompanhamento é importante para prevenir complicações, como infertilidade ou abscessos, especialmente em casos graves ou recorrentes.
Epididimite
Inflamação do epidídimo provoca dor, inchaço e sensibilidade no testículo, muitas vezes associada a infecção urinária ou sexualmente transmissível. O diagnóstico envolve exame físico, urina e ultrassom. O tratamento inclui antibióticos, analgésicos e medidas de suporte. Repouso, elevação do escroto e hidratação auxiliam na melhora dos sintomas. Avaliação médica é essencial para identificar a causa e prevenir complicações, como abscesso ou infertilidade.
Hipospádia
Malformação congênita em que a uretra se abre em posição anormal no pênis, causando jato urinário desviado e possível dificuldade sexual futura. O diagnóstico é feito no nascimento e confirmado pelo exame físico. O tratamento é cirúrgico, geralmente na infância, visando correção estética e funcional. A cirurgia melhora o fluxo urinário, aparência do pênis e preserva função sexual futura. Acompanhamento com urologista pediátrico é fundamental.
Microlitíase renal
Pequenos cristais ou pedras no rim, muitas vezes assintomáticos, podem evoluir para cálculos maiores. O diagnóstico é feito por ultrassom ou tomografia. O tratamento inclui hidratação, dieta adequada e acompanhamento periódico. Pedras maiores podem exigir litotripsia ou cirurgia. Identificar fatores de risco, como alterações metabólicas ou genéticas, ajuda a prevenir novas pedras. Consultas regulares com urologista permitem monitorar a evolução e prevenir complicações, como dor intensa ou infecção.
Insuficiência renal obstrutiva
Bloqueio do fluxo de urina provoca retenção urinária e lesão nos rins. Pode ocorrer por pedras, tumores ou estenoses. O diagnóstico envolve exames de imagem e laboratoriais. O tratamento depende da causa, podendo incluir desobstrução cirúrgica, cateteres ou nefrostomia. Identificar rapidamente a obstrução é essencial para evitar insuficiência renal permanente. Acompanhamento médico garante monitoramento da função renal e prevenção de complicações.
Trauma urológico
Lesões nos rins, bexiga, uretra ou órgãos genitais podem ocorrer por acidentes, quedas ou impacto direto. Os sintomas variam de dor, sangramento a dificuldade para urinar. O diagnóstico envolve exame físico, exames de imagem e laboratoriais. O tratamento depende da gravidade, podendo incluir observação, cirurgia ou drenagem. Avaliação rápida por urologista é essencial para evitar complicações, preservar função dos órgãos e prevenir sequelas a longo prazo.
Priapismo
Ereção prolongada e dolorosa, sem estímulo sexual, exige atendimento imediato. Pode ser causada por medicamentos, doenças hematológicas ou alterações vasculares. O diagnóstico é clínico e laboratorial. O tratamento visa reduzir a pressão no pênis e prevenir danos permanentes, podendo envolver medicação, drenagem ou cirurgia. Procura médica urgente é essencial para preservar função erétil e evitar complicações graves.
Andropausa
Redução gradual da testosterona em homens mais velhos provoca cansaço, baixa libido, alterações de humor e diminuição da massa muscular. O diagnóstico envolve sintomas clínicos e exames laboratoriais. O tratamento pode incluir mudanças de estilo de vida, suplementação hormonal e acompanhamento médico regular. Identificar e tratar a andropausa ajuda a melhorar qualidade de vida, saúde óssea e função sexual, sempre de forma segura e baseada em evidências.